A MÁGOA
Guardo em mim certa mágoa
Que não revelo a ninguém
Mas com tempo se descobre
Que mágoa nunca faz bem
No início até envolvente,
poderosa e atraente,
Mas depois vemos que é chaga,
É buraco deprimente
Um ataque a mim mesmo
A minha vontade no escuro
Percebo então que é a mágoa,
uma máscara do orgulho
Enquanto não a esquecer
No fundo lhe retira a calma
Mancha sua paisagem,
mina e perturba a alma
Alguém lhe feriu
Foi de um jeito que jamais fora,
No entanto, ter mágoa é envenenar-se,
esperando que outro morra
Uma ferida que corrói aos poucos
Que com o tempo se alarga
Um lixo que não se guarda,
é mórbida a mágoa
Raphael V. Tavares
Mas com tempo se descobre
Que mágoa nunca faz bem
No início até envolvente,
poderosa e atraente,
Mas depois vemos que é chaga,
É buraco deprimente
Um ataque a mim mesmo
A minha vontade no escuro
Percebo então que é a mágoa,
uma máscara do orgulho
Enquanto não a esquecer
No fundo lhe retira a calma
Mancha sua paisagem,
mina e perturba a alma
Alguém lhe feriu
Foi de um jeito que jamais fora,
No entanto, ter mágoa é envenenar-se,
esperando que outro morra
Uma ferida que corrói aos poucos
Que com o tempo se alarga
Um lixo que não se guarda,
é mórbida a mágoa
Raphael V. Tavares
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