O tal do livre arbítrio é um negócio muito sério mesmo. Ao nascer, o homem recebe de Deus o direito de decidir sobre seus caminhos e, para tanto, ganha uma inteligência tida como superior, uma boa dose de sensibilidade. E isso é o livre arbítrio. Se o homem souber usá-lo, ou seja, se acionar racionalmente a sua inteligência, se conseguir captar todas as coisas transcendentes q nos envolvem e se tiver dignidade suficiente para viver uma paixão acima de qualquer temporalidade, será, então, feliz. Pois saibam todos que é assim que surge um TRICOLOR.
É apenas uma questão de estilo, de entendimento e cultura. Ou seja, se o cidadão não sabe sequer o que quer dizer, transcendente, temporalidade ou racionalidade, jamais conseguirá entender essa coisa séria que se chama livre arbítrio. E como não entende, não decide: vai no embalo. Aí vira essa coisa misturada, pobre, revoltada, flamenguista, cheia de Uh-Tererê.
Classe é para quem tem. Quem não tem...vira massa.
Nelson Rodrigues
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