Muitas vezes, é mais válido calar-se do que fazer comentários inúteis ou relembrar momentos de dor que mais contribuem se forem esquecidos. Não tenho a missão de convencer ninguém a nada, falo apenas caso procurem a minha palavra. No meu silêncio vivo com a minha inabalável certeza, e assim sigo, reaprendendo a viver, a cada dia reafirmando a minha fé e lutando contra a deletéria saudade.
O grande sábio, Jesus Cristo, não se esqueceu de nos recomendar para orarmos no segredo de nosso íntimo, no silêncio de nossas esperanças e aspirações mais sagradas. Orientando para cada um de nós estabelecermos o nosso próprio caminho para o mais alto, erguendo em nós mesmos o santuário divino da fé e da confiança, onde interpretamos sempre a vontade de Deus, com respeito ao seu destino.
SILÊNCIO
Sinto sua falta calado
Como quem observa a natureza
e ouvi a obra de Deus
O silêncio se faz meu amigo
A ele conto os pensamentos meus
Por vezes se faz a melhor opção
Chega de tormentas, choros e lamentação
Calo-me, assim bem sei que não abalo o teu coração
E se assim me mantenho é porque por ti peço
Peço o amparo e a minha resignação
Quebro a paz do Silêncio só quando a minha boca ora
Se a fraternidade não é vivenciada sob a visão material agora
Nem por isso se faz menos viva e forte,
de como fora em outrora
Ainda que o tempo queira apagar
No meu espírito registrado estará
Um sorriso, uma fala, que seja um olhar
Pois mesmo que a memória encuba-se de falhar
Não se encobre da alma aquilo que a Vida tratou de marcar
No eco do meu silêncio guardo essa certeza
Tento seguir a missão na sua mais lisa pureza
Espalhe o Amor
E não a melancolia e a tristeza
Mudo sei que meu amigo ainda existe
E que é constante o sentimento fraternal
Difícil é lembrar da brincadeira dita
E saber que, mesmo se for repedida
Ainda não será igual
Porém prefiro o silêncio ao choro
Levanta a cabeça alegre garoto
Pois não esqueci do seu sorriso maroto
E se ainda me vê entre um soluço ou outro
é porque sou saudoso até mesmo do seu arroto
Espreme coração calejado
Encontra a paz refletindo calado
Buscai na fé pra ser encorajado
Pois que não quero mais ser
pelo drama alimentado
Sinto sua falta calado
Como quem observa a natureza
e ouvi a obra de Deus
O silêncio se faz meu amigo
A ele conto os pensamentos meus
Por vezes se faz a melhor opção
Chega de tormentas, choros e lamentação
Calo-me, assim bem sei que não abalo o teu coração
E se assim me mantenho é porque por ti peço
Peço o amparo e a minha resignação
Quebro a paz do Silêncio só quando a minha boca ora
Se a fraternidade não é vivenciada sob a visão material agora
Nem por isso se faz menos viva e forte,
de como fora em outrora
Ainda que o tempo queira apagar
No meu espírito registrado estará
Um sorriso, uma fala, que seja um olhar
Pois mesmo que a memória encuba-se de falhar
Não se encobre da alma aquilo que a Vida tratou de marcar
No eco do meu silêncio guardo essa certeza
Tento seguir a missão na sua mais lisa pureza
Espalhe o Amor
E não a melancolia e a tristeza
Mudo sei que meu amigo ainda existe
E que é constante o sentimento fraternal
Difícil é lembrar da brincadeira dita
E saber que, mesmo se for repedida
Ainda não será igual
Porém prefiro o silêncio ao choro
Levanta a cabeça alegre garoto
Pois não esqueci do seu sorriso maroto
E se ainda me vê entre um soluço ou outro
é porque sou saudoso até mesmo do seu arroto
Espreme coração calejado
Encontra a paz refletindo calado
Buscai na fé pra ser encorajado
Pois que não quero mais ser
pelo drama alimentado
Raphael Vieira Tavares
Nenhum comentário:
Postar um comentário