NÍVIA
Não há o que falar
Os olhos se cerram
Seu sorriso não está mais lá
Mas não foi por morte morrida
Não foi por morte de doença
Foi mais uma vítima da violência
Seu brilho se apaga por demência
Demência de um infeliz
Loucura de um drama policial
Não adianta bravejarmos
Nada repara esse mal
Não importa se é sua amiga íntima
Se é sua colega, ou se apenas viu no jornal
Ninguém se conforma
Não foi algo natural
Meus sentimentos para família
E agora só o tempo
Que ajudará a amenizar
Mas nunca apaga esse tormento
E ainda chocado com a vida
Imaginando como ela chegaria no céu
Eu lembro que ela ria, e me chamava
De seu amigo Fiel
Raphael V. Tavares
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