"Não sou este corpo que possui um espírito, mas sou o Espírito que fala por este corpo."

quarta-feira, 14 de março de 2007

Ai Palavras

"Ai palavras, ai palavras
Ai palavras que estranha potência a Vossa!"
Cecília Meireles

O trecho do poema acima, da ilustre poeta, sintetiza bem o que eu percebo cada dia mais. As palavras tem vasto poder, poder de comunicação, poder de ligação, me apaixono mais e mais pelas palavras.
A fonte de prazer e de inspiração que sinto com as palavras não parece cessar, basta me dispor de vontade e de tempo e então começo a versar.
Agradeço novamente a Deus, antes de tudo, por me dar oportunidade de conseguir realizar tal ato, que tanto me satisfaz.

CONHECIMENTO

Hoje tua falta não me deixa mais tão inconformado
Sabendo que quando puder estará sempre ao nosso lado
Sei que o seu lugar à mesa ainda está vago
Porém bem sei, que no coração, seu espaço ficará sempre ocupado

Compreendo toda dificuldade quanto a sua adaptação
Se de início não aceitamos,
por que diferente seria tua reação?
Mas, assim como nós, tu também entendes o questionamento
Pois que juntos aprendemos e desenvolvemos nosso esclarecimento

Fui testemunha dessa tua informação peculiar
Conhecimento sublime que te amparou do lado de lá
Quando lembrar das reuniões que aos Sábados íamos procurar
Decerto também lembrará que alguns churrascos valeram se sacrificar

Ao me pegar refletindo sobre como estará
É como ouvisse tua voz alegre a exclamar:
Obrigado minha mãezinha, obrigado por me ensinar
Que a Vida continua, que a Vida não pode acabar!

Na busca do meu objetivo, de um dia te encontrar
Você me deu várias lições, me fez querer melhorar
Seguindo nesse caminho não posso fraquejar
Você é relevante motivo para me fazer amar

Não apenas amar
Mas amar e conscientizar
Quero estar em tua freqüência
Quero contigo me sintonizar

Vontade sempre eminente
Vontade que nunca some
Vontade de se elevar
De fazer o bem em teu nome

Não obstante às leis Divinas
Vamos juntos caminhar
Você na verdadeira Vida
Eu seguindo do lado de cá

Escolhemos o amor como nosso almejante norte
Pois sabemos que tal sentimento não se extingue com a morte
Sabemos ainda, sabedoria que se faz forte
Que não somos guiados ao acaso,
não somos meros joguetes da sorte

E embora a matéria já se encontre na escuridão
Imponente é o holofote que emana do coração
E nada nos impedirá de darmos a nossa mão
Mesmo que seja ainda paralela a direção

De mãos dadas seguiremos, fortalecendo essa união
Na aliança do pensamento, traduzimos nossa unção
O estudo não se encerra, longa estrada da informação
Cultivaremos essa semente,
que nos amplia a opinião
Raphael Vieira Tavares

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O mal é a ausência do bem, assim como a escuridão é a ausência da luz.
Desta lógica, um dia será inadequado usar a palavra “morte” para falar da situação dos que já se foram, pois que a morte é a ausência da vida, mas aqueles que partiram ainda vivem, numa vida paralela a nossa!